Engenharia Diagnóstica X Medicina Humana

Engenharia Diagnóstica X Medicina Humana

É fácil traçar um paralelo e entender que o esqueleto humano se compara à estrutura do edifício, onde a musculatura se assemelharia às alvenarias, a pele poderia ser comparada aos revestimentos, o sistema circulatório seria como as instalações elétricas, de gás, esgoto e água potável, enquanto o aparelho respiratório seria o sistema de ventilação (janelas, ar-condicionado, sistemas de exaustão etc.)

As similaridades não param por aí, quando uma estrutura apresenta problemas, é comum fazer uma recuperação por meio de reparos, e isso poderia ser comparado ao remédio receitado na medicina.

Neste momento, entra um conceito fundamental, o médico não receita um medicamento sem saber a doença e suas causas, além de solicitar alguns exames comprobatórios ao paciente sobre estes tópicos, quando necessário.

Durante muitos anos, a engenharia civil era como uma medicina que não fazia exame e sequer procurava a doença, os serviços de reparo eram, e em alguns casos ainda são feitos sem o envolvimento de especialistas na área de patologia das construções.

Finalmente, a engenharia diagnóstica se dedica ao estudo de anomalias ou problemas do edifício e as alterações anatômicas e funcionais causadas no mesmo, essas doenças podem ser adquiridas durante a execução da obra, na concepção do projeto ou durante ao longo de sua vida. A morte da estrutura neste caso seria comparável à sua ruína. E dependendo do porte da construção, a ruína pode ocasionar perdas de centenas de vidas, além de perdas financeiras.

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